Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18458
Compartilhe esta página
Título: | Estudo osteoarqueológico das remodelações articulares nos adultos jovens inumados no Cemitério Pré-histórico da Furna do Estrago, Brejo da Madre de Deus, PE. |
Autor(es): | ALENCAR, Rebeca Oliveira de Assis |
Palavras-chave: | Bioarqueologia; Paleopatologia; Osteoartrite; Pré-História; Região Nordeste; Furna do Estrago; Bioarcheology; Paleopathology; Osteoarthritis; Prehistory; Brazilian Northeast Region; Furna do Estrago |
Data do documento: | 29-Jan-2016 |
Editor: | Universidade Federal de Pernambuco |
Abstract: | A produção de conhecimento científico na área de Bioarqueologia no Nordeste brasileiro ainda tem se mostrado escassa, apesar dos avanços que a disciplina tem provado e da quantidade de sítios com remanescentes humanos que tem sido alvo de estudos por parte da Arqueologia. A Furna do Estrago, sítio com presença de grafismos rupestres e deposição funerária no Agreste do Estado de Pernambuco, forneceu rico material arqueológico e tem sido alvo de pesquisas em diversas áreas da Arqueologia (Arqueobotânica, Zooarqueologia, Antropologia Física, Bioarqueologia) desde sua primeira campanha de escavação, em 1982. O material ósseo proveniente do sítio supracitado, objeto desta pesquisa, apresenta bom estado de conservação e múltiplas variáveis dignas de estudo. Esta pesquisa tem como foco as remodelações ósseas características da osteoartrite nos adultos jovens – com idade entre 20 e 34 anos – que foram inumados no sítio Furna do Estrago, utilizando os métodos e técnicas da Bioarqueologia, Paleopatologia e Antropologia Física. A osteoartrite é uma doença das articulações que afeta principalmente pessoas com idade avançada, mas pode ser causada também por fatores como estresse mecânico e consanguinidade. A partir da análise macroscópica das remodelações patológicas em 16 indivíduos, dentre os quais 4 femininos e 12 masculinos, foram identificados sinais de osteoartrite nas superfícies articulares em 13 (≈81%) indivíduos. A hipótese inicial de que a osteoartrite teria como fator principal a sobrecarga mecânica a que os esqueletos eram expostos não foi completamente descartada. Contudo, a causa possível para a presença de osteoartrite nos indivíduos jovens do grupo parece estar ligada à consanguinidade presente no grupo. Este estudo contribui para a caracterização de instâncias do perfil funerário de uma população pré-histórica do Agreste pernambucano, representadas pelas doenças articulares – osteoartrite –, indicando estresses associados ao tipo de mobilidade e demanda corporal possivelmente relacionada aos modos de interação social, subsistência e adaptação ambiental específicas. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18458 |
Aparece nas coleções: | Dissertações de Mestrado - Arqueologia |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
DISSERTAÇÃOREBECAALENCAR.pdf | 1,64 MB | Adobe PDF | ![]() Visualizar/Abrir |
Este arquivo é protegido por direitos autorais |
Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons